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terça-feira, 26 de março de 2013

GENOCIDA OU LIBERTADOR

PRA MIM , SE NÃO FOSSE ELE CAROS SENHORES,AQUELE QUE VOCÊS JULGAM COMO UM MONSTRO QUE APENAS "SUGOU NOSSAS RIQUEZAS E DESTRUIU NOSSA CULTURA", O BRASIL ESTARIA NAS MÃOS DE PORTUGAL E TODOS NÓS USANDO TANGA !

Conhecido como o Libertador foi o fundador e primeiro monarca do Império do Brasil ( 1822 – 1889 sendo uma monarquia constitucional parlamentarista ) reinou brevemente em Portugal , onde também ficou conhecido como o Libertador e também como o Rei Soldado.
Membro da Casa Bragança (Quarto filho do Rei Dom João VI de Portugal e da Rainha Carlota Joaquina). Quando em 1807, França invade Portugal, sua família se refugia no Brasil (maior e mais rica colônia portuguesa).
Em 1821, seu pai tem que voltar para Portugal (Com o fim da invasão da França, os portugueses se veem com outro problema, a Inglaterra), e o deixa como regente. Teve que lidar com ameaças de revolucionários e da insubordinação de tropas portuguesas.
Pedro I escolheu lado brasileiro e declarou independência do Brasil em 07 de setembro de 1822. Em 12 de Outubro foi aclamado imperador brasileiro e, em março de 1824, já havia derrotado todos os exércitos leais a Portugal.
Em 1831 Pedro I abdica a favor de seu filho Dom Pedro II e parte para a Europa , Pedro I invade Portugal à frente de um exército em julho de 1834, se envolve num conflito entre os defensores do Liberalismo e aqueles que procuravam o retorno ao Absolutismo.
Pedro I morreu de tuberculose em 24 de setembro de 1834 poucos meses depois de ele ter emergido vitorioso ao lado dos liberais.
Heitor Lyra o define da seguinte maneira:
De temperamento, era um impulsivo. Volúvel até os extremos era capaz dos maiores egoísmos e das mais largas generosidades. Tudo nele era incompleto: mal educado, mal guiado, mal aconselhado, faltou-lhe sempre o senso da medida. Mas, como todas as naturezas espontâneas, tinha um fundo de grande bondade.
Herdou do velho Rei seu pai a liberalidade […]. Tinha, da mãe, sobretudo, a impetuosidade. Foi essa impetuosidade, aliada ao seu estabanado cavalheirismo, que o levou a libertar dois povos.
Um punhado, largo, de boas qualidades: bravura, honestidade, desprendimento pessoal, idealismo. E um acentuado desejo de bem fazer – o que o não impedia de ser, muita vez, injusto e agressivo até com os seus melhores amigos.”
Dom Pedro I não acreditava em diferenças raciais e muito menos em uma presumível inferioridade do negro, como era comum à época. O imperador deixara clara a sua opinião sobre o tema: “Eu sei que o meu sangue é da mesma cor que o dos negros” . Era também completamente contrário a escravidão e pretendia debater com os deputados da Assembleia Constituinte uma forma de extingui-la
Palavras de D. Pedro I:
"Os escravos nos inoculam todos os seus vícios, e nos fazem corações cruéis, inconstitucionais e amigos do despotismo. Todo senhor de escravo desde pequeno começa a olhar o seu semelhante com desprezo, acostuma-se a proceder a seu alvedrio [arbítrio], sem lei nem roca, às duas por três julga-se, por seu dinheiro e pelo hábito contraído, superior a todos os mais homens, espezinha-os [humilha-os] quando empregado público, e quando súdito em qualquer repartição não tolera nem sequer a menor admoestação[repreensão com brandura], que logo o seu coração, pelo hábito de vingar-se e de satisfazer-se as suas paixões, lhe esteja dizendo: ‘Se tu foras meu escravo’…"
 Preocupada com a evolução do Brasil, a elite política portuguesa pressionava as corte que redigiam a Constituição Portuguesa a rebaixar novamente à categoria de colônia o Brasil. Pressionado por essas cortes, D. João VI assinou um documento que tornava inefetivo o título de príncipe regente do Brasil concedido a D. Pedro I. Uma ordem judicial exigiu a volta imediata do príncipe a Portugal.  Após receber um abaixo-assinado com 8.000 assinaturas (conhecido como Petição do Fico) o regente recusou-se a embarcar para a Europa em 1822. Dizendo:  “ Como é para o bem de todos e felicidade geral da nação, estou pronto: diga ao povo que fico!” , declarando também, que nenhuma ordem das Corte Portuguesas seriam cumpridas no Brasil sem a sua autorização.

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